A importância política das panelas e do forno

Todos nós ficamos a saber nestas últimas horas que o acordo sobre o OE foi conseguido ... ou ultimado, em casa do Dr. Catroga.

Pois bem, só falta descobrir-se que tudo se passou na cozinha do senhor, e é caso para dizer... aquilo foi mesmo cozinhado!

Frase para fim-de-semana chuvoso

Com o tempo de chuva com que fomos brindados este fim-de-semana, soube ainda melhor ter ficado em casa a ler (quase) placidamente o Expresso (não compro diários, leio-os na net à semana).

Pois num dos vários artigos que compõem o dito semanário (descubram se quiserem... é o meu desafio) acabei por não conseguir ficar indiferente a esta frase, quiçá, imbuído pela atmosfera do Portugal quase pós-Orçamento de Estado 2010:

"Todos os dias tomamos opções, mas, ao longo da vida, não serão mais de quatro ou cinco as que verdadeiramente a mudam."

Uma delas sei que a tomei em Novembro de 1999 (mistério), a próxima será em 2011?

A pensar no dia de amanhã...

... porque posso não ter tempo (!) ... e quero estar na moda!

O analgésico para o bullying ?

Publica o jornal Público:

"Um aluno com mais de 16 anos que cometa um acto tipificado como bullying poderá ser condenado a uma pena de prisão até cinco anos. Se dos actos praticados resultar a morte da vítima, a pena "poderá ser agravada entre três e dez anos", segundo a proposta de criminalização da violência escolar, aprovada ontem na generalidade em Conselho de Ministros (CM)."

Pois bem, o bullying, enquanto fenómeno "na moda", obriga-nos a ter de enfrentar a triste certeza de que o mundo não parou de se tornar verdadeiramente violento, realidade esta para que contribuem, entre outros, múltiplos factores sociais, a começar por um óbvio... a facilidade e regularidade com que hoje em dia se vêem filmes e séries violentas em horário dito "familiar", aliada muitas das vezes a uma passividade não assumida (quase egoísta) dos adultos .

Se criminalizando encontramos a solução? Nunca , e nesse sentido, só pode resultar como um (desejado) analgésico!

NÃO HÁ PACHORRA!

... com estes políticos... que vão-se sucedendo no tempo, uns aos outros, com discursos tão sérios e tão tecnicamente intocáveis como diametralmente opostos e antagónicos, num frenesim de mútua autodestruição discursiva !

... e com todos nós, que nos vamos deixando embalar nesta podridão política cada vez mais sem rei nem roque, sem que verdadeiramente assumamos uma posição de força que nos mobilize a todos colectivamente... no fundo, indignamo-nos, mas vamos sempre a reboque dos mesmos, como se os premiássemos pelo seu péssimo desempenho!

... claro está que estas palavras salteadas são o reflexo da minha frustração pelo que se passou hoje depois do flop que foi esta reunião conjunta PS/PSD relativa ao OE.

... não há pachorra!

Um "quase" auto-elogio

Perdoem-me a imodéstia, mas no meio de tanta crise relativa a tanta coisa, é reconfortante para o EGO ouvir (ler) estas palavras:

"... uma coisa é certa Carlos, tu da maneira que és certamente serias um bom (...) estudioso, calmo, boa pessoa, de confiança, é disso que falta muito."

Atentemos no essencial, e é muito bom ouvir isto dos nossos pares... não?

O que posso fazer pelo meu país?

Quem como eu gosta, pelo menos, de acordar de manhã a ouvir a TSF, já saberá de cor a frase/desafio que à cerca de 50 anos foi lançada por J. F. Kennedy aos seus conterrâneos norte-americanos: Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, antes pergunta o que podes tu fazer pelo teu país.

Em resumo, em épocas de maior crise colectiva de um povo, não devemos estar à espera que a solução nos caia do céu, antes temos de arrepiar caminho a com isso dar um contributo positivo para a superação colectiva do problema (e rezar para que outros não estraguem mais do que já fizeram!!)

Pois bem, na minha modesta existência, tenho andado a pensar que devia descer até Lisboa, sem passar pelas Scuts, e dar uma carga de pancada a todos aqueles políticos e serviçais que tão descaradamente têm vindo a delapidar o nosso património mobiliário, imobiliário, moral, de confiança num presente e futuro melhor.

Mas não, isso era fazer pouco pelo meu país, por isso vou ficar por aqui mesmo e continuar a ser zeloso e honesto no meu trabalho, mas acima de tudo, completamente empenhado em dar a melhor educação (familiar e escolar) possível ao meu filho. O resto, ou seja, os resultados, não deixarão de aparecer.

U2 - Coimbra 2010

Estive lá,

Gostei muito, sem ficar a querer repetir no dia seguinte,

E deixo aqui o meu testemunho desse dia com a transcrição das mensagens que recebi de vários amigos (as) e familiares depois de espicaçados via smn:

"Boa diverte-te. Ainda bem que valeu a pena. Grande abraço."

Jesus

"Boa! Have a good time!"

Daniela

"Casamento da minha irma 5 estrelas, beijinhos"

Carla

"Os maiores... curte"

Pedro

"Fazes bem é um concerto a não perder. vim a um casamento e estou já com cinco vodkas mas tu já não sabes o que é alcool o que é lamentável."

Parreira

"Não arranjei bilhetes. Tou em casa com a mamãe a gata! Diverte-te. Bjos!"

Edite

"A que horas começa?"

Corrêa

"Sortudos! que inveja! Aproveitem!"

Sónia

"Falta a foto!"

Ana Miguel

Que bom filhote! INEBRIA-TE! Bjs"

Mãe

"Q inveja! Aproveita ee curte uma música por mim. Bjocas"

Olga

"Diverte-te! Beijo"

Isabel

"que inveja... bj."

Tia Nô

"Quem me dera amigo! Diverte-te muito! Bj"

Angela

"Boa primo.Aproveita que isso deve estar a bombar. Beijos"

Maria Luis

Se me é permitido realçar uma entre todas, então eu escolho a do amigo Corrêa... "A que horas começa?" (!!!!!!!)

Se pensarmos que eu já estava em pleno concerto... alô amigo!!!!!

E mais não digo, fica também uma imagem do concerto tirada por mim... até ao vosso regresso U2!