segunda-feira, 1 de março de 2010

TELEVIVER




A brutalidade e repetição das imagens com que hoje em dia estamos constantemente a ser bombardeados, e não estou a pensar no recente caso a Madeira, ou nele específicamente, faz-me pensar muitas vezes num texto que li do José Gil (outra vez!) e que sob o título "Como convém televiver", dizia a páginas tantas:

« ...E qual o tempo e o espaço desse mundo, e dessas imagens? são imagens de um perto que está longe, e de um próximo afastado no tempo. O directo oferece-nos o perto-longe da realidade das imagens: (...) mas o presente em directo (...) não coincide com o meu presente aqui, sentado diante da televisão.»

E o mais perturbante é que isto nada tem , para mim, de intrinsecamente egoísta...

4 comentários:

  1. Não podia estar mais de acordo. O que importa ter sempre presente é que, infelizmente, o que assistimos é a realidade e não, de todo, um filme.

    Bjs
    XS

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  2. É desligar a televisão ;-) Faço-o quase todos os dias.

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  3. convite para seguir a história de Alice, lá no
    ... continuando assim....

    já começou !
    espero que goste

    bj
    teresa

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  4. XS, um filme é que não é mesmo... ou então, é mesmo de terror!

    bjs...

    Ruy, desligar é o mais fácil, e quiçá o mais inteligente de fazer!

    Abraços...

    Continuando assim... vamos lá ter com a Alice ;)

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