quinta-feira, 26 de março de 2009

O mundo automóvel e a nova paleta de cores




Este post já devia ter saído há muito, pois são já muitos mais os carros que por aí andam pintados de... de...

BRANCO!

Branco meus senhores, e a verdade é que ninguém me convence de que é a cor da moda... é, isso sim, a cor mais baratinha para por em cima das latas!

Nota:

Sem querer sem fundamentalista, mas o meu carrão é preto ... ora :)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Porque ser FLAVIENSE é #1


Ter nascido n' UM REINO MARAVILHOSO (Trás-os-Montes) !!!


"Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador. Tudo parado e mudo. Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a espessura do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:


-Para cá do Marão, mandam os que cá estão!...


Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. (...)


Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico porque o cume invisível ordena:


-Entre!


A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso."



Miguel Torga in "Portugal", Editora DOM QUIXOTE, pág. 23


quinta-feira, 19 de março de 2009

porque hoje é dia do PAI e eu também sou FILHO...


Eu sinto-me estranho ... é que ser FILHO e PAI de gente (ainda) miúda, cria uma estranha sensação de sermos adultos mas ao mesmo tempo o FILHO (pequenote) do nosso PAI !

.. enfim, boas sensações apesar de tudo, que já mandei um postal ao meu PAI, e ao fim da tarde tenho uma festa surpresa para mim, o PAI do Tomás :))

quarta-feira, 18 de março de 2009

Do que precisamos - palavras de ordem!


"Precisamos de ter a coragem de mudar. Coragem para mudar a sociedade e a vida. Coragem para se saber de que lado se está do ponto de vista das lutas sociais. Coragem para dialogar onde até agora se monologava. Coragem para corrigir políticas e comportamentos que contradizem o que foi prometido. Coragem para procurar soluções políticas novas, sob pena que as mesmas causas continuarem a produzir os mesmos efeitos."


Nota : Não sou especialmente "seguidor" do Manuel Alegre, já li alguns livros dele, gostei especialmente do livro de poemas sobre Coimbra, porque muito me diz, mas a verdade é que devemos reflectir nestas coisas.

Oxalá tenhamos todos a coragem para mudar se a tal a nossa consciênca mandar!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Antecipando descaradamente o lançamento editorial do dia 27 de Março


FOI ESTA A CAPA QUE SAIU ALGURES NO MUNDO NO ANO E MÊS EM QUE APARECI NO MESMO ... atrasado, pois não a vi :(

... venha lá agora a lusa experiência, cá estaremos (cof cof) para a analisar :)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Margarida Rebelo Pinto 10 anos depois: Sei lá!




E digo sei lá porque ela faz hoje 10 anos que viu publicado o seu primeiro romance, o "Sei lá", mas a verdade é que eu ainda não li qualquer livro dela (falha minha assumo)


Outra verdade que ninguém porá em causa é que comprei quando saiu o último romance dela, o "Português Suave", mas ainda não lhe peguei... era para ter sido umas das leituras do verão, mas prometo agora fazê-lo depois de acabar o do Murakami.



Posto isto, e apesar de tudo, não comento a sua obra, não posso, reconhecendo-lhe o mérito de ter conseguido saber viver da escrita, coisa que muitos querem, mas nem todos conseguem !


A ela voltarei em breve... portanto.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Se fosse um kit robótico??




Não era dos mais caros ( assumo) , mas também não era da gama de entrada, vejamos.


Em primeiro lugar, o meu aparecimento no mercado ía ter um trabalho de marketing muito superior ao do lançamento do último disco dos U2 (que eu não tenho.. mas já está assinalado);


Logo de seguida, e como produto de qualidade, que não podia ser vendido a preço da chuva, só seria disponibilizado nas lojas Fnac, e nos dias "Aderente" a partir das 00 horas ( é assim não é?!);


Por fim, e porque a imaginação desapareceu e eu quero mesmo escrever este post (já vou no 4º parágrafo... seria perder tempo útil) , como produto XPTO de (quase) 1ª, eu saberia:

lavar pratos,

arrumar camas,

por a mesa,

dar banho a crianças com menos de 7 anos (parece-me razoável como previsão)...


... para mais... seriam outros €500!!



nota: agora que reli o que escrevi, estou com a estranha sensação de ser um Kit robótico de €500... (glup)
ahahahahahahaahahahaha ...

terça-feira, 3 de março de 2009

Proponho-vos esta petição: Salvemos a livraria portuguesa em Macau!!

Pretende o IPOR, instituição detida em 51% pelo Estado Português através do Instituto Camões, vender a fracção autónoma constituída por cave, loja e sobreloja, sita numa das ruas mais centrais e de maior movimento da cidade, na continuação do Largo do Senado, que adquiriu à Administração Portuguesa de Macau pela irrisória quantia de cerca de 900,000.00 patacas para nela instalar a Livraria Portuguesa bem como uma Galeria que ao longo dos anos foi utilizada para exposições, conferências, colóquios, apresentações de livros, etc.

A venda preconizada e defendida pela Fundação Oriente permite uma receita de uns cinquenta e tal milhões de patacas, mas priva a comunidade de língua portuguesa, e não somente os portugueses, de um espaço essencial, único, cuja propriedade ainda é de uma instituição portuguesa e, maioritariamente, do Estado Português.

Em troca, o IPOR pretende entregar, novamente sem concurso, a exploração da Livraria a outro particular, instalando-a, eventualmente, num prédio estreito sem condições nem dignidade e distribuída por quatro andares sem elevador, numa zona menor da cidade, e servindo-se disso para argumentar que não está em causa a continuidade da Livraria Portuguesa. O que não é verdade!

Há ainda a considerar que ao deixar de dispor de instalações próprias para passar a operar em instalações arrendadas, fica assim sujeita à incerteza das flutuações do mercado imobiliário, nomeadamente ao aumento de rendas e eventual cessão do contrato.

As entidades que tinham a seu cargo a dinamização da presença cultural portuguesa - o IPOR e a Fundação Oriente - foram deixando de promover quaisquer actividades em Macau, justificando tal com dificuldades de índole financeira.

A Casa de Portugal em Macau, que tem vindo a desdobrar-se em iniciativas que vão desde a organização de exposições, debates, ciclos de cinema, abertura de oficinas para o ensino de artes, informática, audiovisual, etc, procurando preencher o vazio deixado por essas instituições e manter a presença da nossa cultura, parte indissociável da identidade de Macau que a República Popular da China tem mostrado prezar, não pode assistir sem uma profunda revolta a esta visão redutora e economicista das entidades que mais obrigação tinham de zelar pela nossa cultura e pela nossa língua.

Assim, apelamos a todos os amigos de Macau, da Cultura e da Língua Portuguesa que juntem a sua à nossa voz, para que um protesto sonoro chegue a Lisboa a tempo de travar este atentado à presença e cultura lusófona em Macau!


PARA ISSO CLIQUEM AQUI !!!!!

domingo, 1 de março de 2009

Análises trimestrais, o meu contributo ao congresso do PS




No dia 6 de Outubro de 2007 fiz questão de entrar na mítica livraria Lello, no Porto, para adquirir um livro que, não sendo um romance, nos conta igualmente uma história (quase de terror atrevo-me a dizer).


Falo-vos do livro " O DEVER DA VERDADE", estrururado numa base de perguntas/respostas, e onde são expostas as opiniões de Medina Carreira (porque fala verdades aparece pouco na TV).


Como antetítulo foi escrito: Que país somos, em que Estado estamos e para onde caminhamos?


Pois bem, assim introduzida esta obra de leitura obrigatória nos dias que correm, quero contribuir para a descussão das ideias sobre o nosso Portugal, e agora que "os" do PS estão reunidos em Espinho, com um excerto do livro que apresentei... pág. 71, a meio:


"Acontece que, em Portugal, se instalou o vício das análises trimestrais(...), com a insignificante mas «festejada» constatação de que uma certa variável aumenta ou diminui 0,1%: o PIB, o desemprego, a inflação, as exportações...


Trata-se de uma habilidade política (...) As discussões mensais não exigem estudo nem saber e alimentam o quotidiano da «conversa» política.


As que respeitam a aspectos estruturais obrigam a uma reflexão fundamentada, séria e prolongada, mas inútil para a «batucada» quotidiana."
Tenho escrito! :(